6 tendências de iluminação para inovar nos seus projetos

Uma das coisas que mais importa em um projeto arquitetônico é a parte luminotécnica. Isso porque o que é tendência em iluminação exerce outras funções além da estética, como definir o uso do local, dividir ambientes e permitir mais conforto ao usuário.

Um projeto de iluminação correto também é essencial, uma vez que, se a luz não for bem estudada, pode ser, inclusive, prejudicial à saúde. Por isso, vale reforçar a importância da luz no trabalho arquitetônico, além de apresentar as 6 principais tendências da área. Inove em seus projetos e crie soluções inteligentes para os seus clientes com o que vai aprender a seguir!

O que é importante considerar no projeto de iluminação?

Segundo a arquiteta Andrea Xavier de Ávila, um espaço bem iluminado reforça sua função e utilização, além de evitar cansaço visual e gerar estresse. A maneira de trabalhar a luz no ambiente, então, revela sensações diversas, como paz, aconchego, limpeza, harmonia, modernidade, espiritualidade, sofisticação, poder, conforto, entre outras.

Portanto, para não errar, é essencial considerar a funcionalidade de cada cômodo e outras informações a fim de otimizar seu uso — medidas, pé direito, a personalidade de quem vai utilizar o espaço etc.

Se um ambiente tem função dupla, como uma sala de jantar integrada a um home office, é interessante elaborar um projeto de acordo com modelos adequados de lâmpadas e estratégias de iluminação mais inteligentes, considerando tipos de luz artificial ou o aproveitamento da própria luz natural.

Quais são as tendências em iluminação?

Para auxiliar nas melhores práticas de um projeto luminotécnico, a tecnologia vem apresentando variadas formas de tornar a iluminação mais inteligente, funcional e economicamente sustentável. Abaixo, você vai conhecer as principais ideias que chegaram no mercado para ficar.

1. Automação

Apesar de ter um valor de aplicação ainda relativamente alto, a automação é uma realidade em diversos segmentos, não sendo diferente no ramo da arquitetura e de projetos mais sustentáveis — com um ótimo custo-benefício.

Quando se trata de iluminação residencial, por exemplo, temos a regulagem da intensidade de lâmpadas, o acionamento de luzes por sensor, o uso de dispositivos móveis para controlar toda a parte elétrica da casa ou escritório, entre outros.

Além do conforto que essas funcionalidades trazem, há uma redução considerável de energia. E a automação também colabora na criação de cenários incríveis, desde um jantar íntimo até uma sessão de cinema em casa, por exemplo. Como cada evento ou momento do dia pede uma iluminação diferenciada, a automação coordena e facilita a utilização de todos esses espaços.

2. Rasgos de luz

Essa é uma forte tendência arquitetônica: a iluminação indireta em rasgos de luz. A ideia consiste em combinar o revestimento com a iluminação para fins decorativos. O gesso, por exemplo, tem infinitas possibilidades de criação de forro e acabamentos. Logo, é possível planejar ambientes mais modernos e clean, acrescentando um feixe versátil de luz ao espaço.

A técnica dos rasgos de luz surpreende, pois, além de deixar a decoração mais bonita e atual, colabora para a delimitação e a amplitude do cômodo, dando mais luminosidade ao local sem exageros, dosando a intensidade da luz. Para os rasgos feitos no revestimento do teto ou das paredes, acrescentam-se lâmpadas ou fitas de LED — que são as queridinhas do momento, como veremos a seguir.

3. Uso de LED

Não basta somente pensar na beleza de um projeto ou na economia final. Por isso é que as lâmpadas de LED ocuparam um espaço de respeito no mercado de construção. Além de serem soluções econômicas, essas opções também oferecem mais praticidade no dia a dia, uma vez que não carecem de tanta manutenção.

E não para por aí. O futuro do LED está no sistema integrado de iluminação. Mudanças de cor e controle da intensidade já foram aspectos abordados em relação à automação. No entanto, de acordo com Matt Elsey, merchant de iluminação da grande varejista norte-americana The Home Depot, cada vez mais os acessórios de uso diário, como ventiladores de teto e outros embutidos, estão sendo projetados para incorporar a iluminação de LED. Ou seja, são mais fontes de luz em um ambiente para os usuários.

4. Temperatura de cores

Por falar em controle de luminosidade, outra tendência é a melhor exploração da tradicional temperatura das cores. Ao considerar a divisão estabelecida pelo psicólogo alemão Wilhelm Wundt, temos os tons quentes e os frios, que medem o conforto visual ou não de um ambiente.

Os efeitos que as cores geram no sistema nervoso de um observador dizem tudo sobre sua experiência em determinado espaço. Logo, para criar bons projetos arquitetônicos, é preciso diferenciar corretamente quais cômodos precisam de luzes mais quentes — amareladas — e quais lugares pedem iluminação fria.

Vale lembrar que a temperatura quente da iluminação estimula movimento, excitação e vitalidade. Ao contrário, as lâmpadas frias são mais estáticas, logo, tranquilizantes, calmantes e suaves — desde que sejam usadas de forma dosada, para não estourar o ambiente.

5. Trilhos de spot

Quando um projeto dificulta a utilização do forro de gesso — e dos rasgos de luz, por exemplo —, outra tendência em iluminação são os trilhos de spot. O destaque da decoração é garantido e os custos não são tão grandes. Além disso, o efeito é duplo, uma vez que a luz trabalha acompanhada do objeto em si, com modelos variados, para todos os gostos. O mercado oferece muitas opções, como:

  • trilhos de spot direcionável;
  • trilhos de spot de LED;
  • trilhos de spot de embutir;
  • trilhos de spot de sobreposição;
  • trilhos de spot para móveis.

6. Iluminação focada

Uma tendência em iluminação que não deixa de fazer sucesso é a maneira como se dá destaque aos objetos decorativos que se quer valorizar. A iluminação focada é permitida tanto em projetos residenciais quanto comerciais e são muitas as alternativas: pendentes, fios de metal, fitas de LED e até mesmo spots isolados.

No caso das luminárias e pendentes, o que está em alta é a geometria, o estilo holofote e também as peças metálicas, com uma pegada mais industrial — principalmente nos tons rose gold e cobre.

Ficar por dentro do que é tendência em iluminação é uma necessidade básica para criar ótimos projetos arquitetônicos. As novidades, afinal, agora são dotadas de muitas funcionalidades inteligentes, que vão além da simples atuação estética nos ambientes. A iluminação, hoje, é usada de forma muito mais estratégica e aproveitada da melhor forma para otimizar os espaços e tornar a experiência do cliente muito melhor do que ele poderia imaginar.

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