Gestão de projetos arquitetônicos: 6 segredos essenciais que nunca contaram para você

O trabalho de um arquiteto vai muito além do que a necessidade de entregar projetos criativos dentro das tendências do mercado e dos gostos dos clientes. Junto à elaboração das ideias e soluções, o profissional antenado também lida com toda uma gestão de projetos arquitetônicos, que envolve tempo, custos, elaboração de orçamentos, contratação de outros profissionais, pesquisa por materiais específicos e diversos relacionamentos interpessoais.

Em meio a tantas atribuições e habilidades, o arquiteto precisa se planejar estrategicamente para dar conta de todas as etapas e peculiaridades de cada projeto — conseguindo administrar tudo ao mesmo tempo.

Se você deseja dominar a arte da gestão de projetos arquitetônicos, então deve ficar por dentro dos principais segredos que nem a academia, nem as teorias contaram para você. Confira e aplique as dicas no seu trabalho diário!

O que é imprescindível em um projeto arquitetônico?

O primeiro passo para gerir da melhor forma seus projetos é saber de que maneira eles devem ser produzidos a fim de que fiquem sempre completos. Para a missão ser realizada com sucesso, nunca se esqueça, portanto, de contemplar a parte hidráulica, elétrica e, é claro, o detalhamento de toda a marcenaria e dos revestimentos.

Quando um cliente contrata um projeto, ele espera que todos os detalhes estejam na sua produção e execução. Afinal, tudo é importante e faz parte do produto final: desde a concepção da ideia até a contratação de mão de obra e escolha de materiais.

Qual é a importância da gestão de projetos arquitetônicos?

É aí que entra a necessidade da gestão dos projetos arquitetônicos, de forma que você otimize a entrega de serviços cada vez mais concisos e tenha retornos positivos por parte dos seus clientes.

Para a gestão de todas as informações e etapas de um projeto, é preciso que você tenha uma equipe com pessoas competentes e que trabalhem juntas. O mais essencial, ainda, é que a mão de obra fale a mesma língua e saiba ler um projeto, conseguindo, de fato, colocar tudo em execução, sem equívocos e problemas.

Por melhor que seja um projeto, há sempre problemas pontuais, como uma parede fora de esquadro, um cano que não estava na plana hidráulica do condomínio etc. Essas surpresas, entretanto, devem ser evitadas para que não se tornem algo drástico, que comprometa toda a edificação.

Quais são os segredos de uma boa gestão de projetos?

Para não ter problemas com seus projetos, vale adotar algumas estratégias e boas práticas a fim de que todas as etapas fluam e que o cliente fique satisfeito com o processo e o resultado. Confira abaixo quais são os segredos de uma ótima gestão de projetos arquitetônicos!

Você precisa ter confiança na equipe

Toda mão de obra deve ser qualificada e transmitir confiança. O motivo é claro: um arquiteto não tem o conhecimento técnico de um engenheiro eletricista, por exemplo. Logo, precisa confiar no trabalho desse profissional para que o resultado do projeto como um todo seja satisfatório para o cliente.

O projeto deve ser bem compatibilizado

Outro fator importante é que você precisa ter a gestão do projeto bem compatibilizada a fim de que todos os pontos se encontrem, sem que nada fique de fora ou seja feito de maneira errada.

E o que devemos considerar para que um projeto esteja bem compatibilizado? Um bom exemplo é o combo de iluminação e armário. É preciso saber exatamente onde estará o armário para que os responsáveis pela parte elétrica não coloquem a iluminação sobre ele de forma errada. Tudo deve estar bem posicionado na planta para não se correr o risco de ter um ar-condicionado no local de um trilho de cortina ou a tomada longe do lado correto para a TV.

Os riscos associados ao projeto devem estar incluídos

Sem entrar em minúcias desnecessárias, é fundamental que um projeto arquitetônico preveja os possíveis riscos associados à edificação. Por isso, todo o mapeamento e detalhamento para agir na obra é crucial.

Contudo, seja uma edificação iniciada do zero ou não, o projeto deve apresentar o maior número de plantas possível a fim de que ninguém fure uma tubulação por falta de informação ou conhecimento da parte hidráulica, por exemplo.

É claro que imprevistos sempre podem acontecer, mas o arquiteto, com a gestão precisa dos seus projetos, é capaz de evitar vários pormenores. O olhar clínico para possíveis problemas, como uma parede molhada e desníveis no piso, consegue prever riscos futuros.

As responsabilidades simultâneas necessitam de organização

Um arquiteto certamente lida com muitos clientes ao mesmo tempo. Logo, são assumidas várias responsabilidades conjuntas, sendo essencial a gestão dos projetos com o máximo de organização possível.

Somente a experiência vai mostrar os percalços do trabalho e as estratégias para ter tudo sob controle. Contudo, podemos adiantar que tudo deve ser documentado: cada cliente precisa ter sua pasta, seu horário marcado, suas fases, seus orçamentos e suas entregas contabilizados, de forma que nada se perca em meio às plantas e orientações da obra.

Por isso é tão importante a adoção do briefing desde o primeiro contato com cada cliente, bem como a boa gestão de todos os projetos simultaneamente. Além disso, também vale contar com a tecnologia para otimizar o trabalho, com agendas online, armazenamento de dados em nuvem, entre outras ferramentas e funcionalidades.

Engana-se quem pensa, inclusive, que essas práticas devem ser adotadas apenas por grandes empresas de arquitetura. Pequenos escritórios e até mesmo profissionais autônomos devem ter a documentação detalhada e a tecnologia como as principais aliadas do sucesso de cada projeto.

As tarefas precisam ser divididas entre a equipe

Outro grande segredo, geralmente neglicenciado pelos profissionais, é que ninguém consegue fazer tudo sozinho. Por mais incrível que seja o arquiteto, ele sempre vai precisar da colaboração de um engenheiro e outros profissionais. Além disso, o próprio processo de elaboração do projeto arquitetônico deve ser segmentado.

A parte da criação não só pode, como deve contar com mais ideias, e as próximas etapas conseguem ser divididas entre a equipe a fim de que o processo seja mais ágil — lembrando que todo o time deve estar alinhado e falando a mesma língua para que não surjam falhas de comunicação no meio do caminho.

O cliente é importante na gestão dos projetos

É errado pensar que o cliente só participa do início e do fim de um projeto. Além da concepção das ideias e da aprovação final, ele é quem acompanha o processo, desde a compra de materiais até o remanejamento de cronogramas e pequenas alterações em etapas ou atrasos.

Portanto, tenha o seu cliente como parte da equipe, de forma que ele esteja sempre por dentro do que acontece e em constante contato, por meio de reuniões, e-mails etc.

Todos esses detalhes apresentados até aqui são segredos que nenhum ensinamento acadêmico proporciona. Na verdade, somente o dia a dia da profissão e a experiência com os clientes vão traçando as melhores práticas para uma boa gestão de projetos arquitetônicos.

Esperamos que você consiga perceber e absorver em seus trabalhos todas as vantagens que a confiança na equipe trazem para o sucesso da sua carreira, bem como a boa compatibilização das atividades, a organização, a divisão de tarefas e a consideração de riscos. O cliente, no caso, também deve ser sempre um personagem importante nessa história.

Outro fator determinante para uma boa gestão de projetos arquitetônicos é a constante busca por informações na área. Então, não deixe de curtir nossa página no Facebook e se manter sempre atualizado!

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Conversa

  • Ter projetos executivos bem elaborados garantem maior compatibilidade, dinamiza a compra dos materiais, além de servir como documento para futuras manutenções e ampliações.

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  • Maria de Fátima da Silva

    6 anos ago

    Projeto lindo e inteligente.
    Parabéns pela criação e sugestão de mirar eu viver bem.

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