Ao longo dos anos, a nossa sociedade vem passando por grandes transformações e com elas, evoluções de conceitos e pensamentos, principalmente o que se diz respeito à diversidade, equidade e inclusão. Com o avanço tecnológico, as mídias sociais têm sido um grande instrumento para dar visibilidade e inclusão a grupos minorizados que antes não tinham a possibilidade de se conectarem para se fortalecer. Com esse cenário que vem ganhando cada vez mais espaço, vemos um grande movimento crescer e jogar luz nas questões que, de fato, precisam de atenção.
Com a evidência das desigualdades e políticas públicas sendo criadas, na última década, as corporações tiveram um salto para o olhar de Diversidade, Equidade e Inclusão por meio de variados programas contemplando desde a contratação até o acolhimento de todas as pessoas da companhia petertencentes a algum grupo minoritário ou minorizado.
Além dos temas comuns entre as empresas, os quais se destacam gênero, pessoas com deficiência, negros, população LGBTQIAP+, e, mais recentemente, os grupos sobre gerações, temos visto a necessidade de trazer cada vez mais conteúdos interseccionais, ou seja, que atravessem dois ou mais desses grupos. Todos nós somos muitos em um só e dificilmente fazemos partes unica e exclusivamente de um só grupo. Os assuntos interseccionais além de ter o objetivo de trazer à tona questões de desigualdades somatizadas, também busca abranger e representar a maior quantidade de pessoas, mostrando o que realmente significa diversidade.
Por muito tempo, Diversidade, Equidade e Inclusão, foi tratado como uma pauta de Recursos Humanos. Entretanto, é necessário que essa visão seja ampliada e a responsabilidade compartilhada seja compreendida por todas as pessoas da companhia. Após o trabalho de recrutamento, é necessário que a liderança esteja pronta para receber esse (a) colaborador (a) e que o seu time também pratique o acolhimento da forma adequada.
Estamos em um processo educacional contínuo e com isso, é necessário que o assunto não seja tratado como algo para cumprir calendários, mas que seja parte de uma estratégia maior de conscientização e despertamento. Quando nos dispomos a entender sobre o assunto, é quando começa o real processo de transformação por meio da compreensão de realidades diferentes das nossas e do verdadeiro significado de diversidade, equidade e inclusão. A prática da escuta ativa, da empatia e das ações que cada pessoa se propõe a fazer nessa jornada é crucial para identificarmos desigualdades e aproximarmos universos tão diferentes, mas tão próximos de nós.
Um convite à reflexão!
Essa é a uma responsabilidade que também transcende os muros de qualquer organização. Por isso, independente se fazemos parte de um grupo minorizado ou privilegiado, é importante assumirmos o nosso papel como atores protagonistas de uma mudança no mundo a qual começa por cada um de nós.
O que você pode fazer para diminuir as desigualdades no mundo hoje? Que seja uma reflexão que gere ações focadas em um futuro que respeita, compreende e apoia a diversidade, equidade e inclusão.
Confira também: Diversidade: Quando você tem 5 gerações sob 1 teto, 1 tamanho não serve para todos
Conversa
Mari Stela Ribeiro
3 anos ago
Excelente conteúdo Paulo!
Compartilho contigo de que este deve ser um tema a ser tratado diariamente, a começar de casa, com nossos pequenos que são quem nos ajudará nesta grande transformação que precisa ser feita por um mundo mais inclusivo, respeitoso e cheio de amor.
Mari Stela Ribeiro
3 anos ago
Excelente conteúdo Paulo!
Compartilho contigo de que este deve ser um tema a ser tratado diariamente, a começar de casa, com nossos pequenos, que são quem nos ajudará nesta grande transformação que precisa ser feita por um mundo mais inclusivo, respeitoso e cheio de amor.