Num recente debate global no qual participaram 20 profissionais de saúde, estabeleceram-se os sete fatores-chave que devemos ter em conta nos ambientes de cuidados de saúde.
Desde as operações remotas à fiabilidade energética e uma cibersegurança melhorada, passando pela redução de riscos, o setor de cuidados de saúde enfrenta atualmente incontáveis desafios. Muitos deles podem ser abordados através de infraestruturas digitais e TI adequada.
A procura do setor de cuidados de saúde aumenta de ano para ano – prevê-se que os registos e dados médicos dupliquem a cada 73 dias do ano – e, para dar resposta a este crescimento, aposta-se por progressos como a IoT, o Big Data ou a Inteligência Artificial.
De facto, a evolução é tão rápida que ultrapassa a de outras indústrias – exemplo disso são os testes com drones-ambulância até 2040, implantes injetáveis para realizar análises ao sangue até 2035 ou a IA para realizar diagnóstico preditivo e cirurgias até 2030.
Para além disso, estas duas últimas aplicações representam uma mudança profunda na forma de trabalhar: os cuidados remotos e preditivos.
Aproveitando a capacidade dos dispositivos conectados e do Big Data para analisar padrões e tendências, teremos um sistema muito mais conectado instalado neste setor – espera-se que a utilização da IA nos cuidados de saúde aumente a um ritmo anual de 40% em 2021, para um valor que vai superar os 5.5 mil milhões de euros.
Um setor que aposta nas infraestruturas digitais
Quando pensamos nos desafios atuais, a nossa mente imagina automaticamente o futuro. Nos últimos 10-15 anos, o setor de cuidados de saúde desenvolveu-se de exponencial.
Inovações como a impressão 3D, a testagem rápida e as aplicações remotas estão a melhorar não apenas a qualidade, mas também a rapidez do trabalho realizado pelos profissionais de saúde em todo o mundo, sendo que o setor não mostra sinais de abrandar.
Uma área na qual esperamos continuar a ver um grande desenvolvimento é a dos cuidados remotos, através de dispositivos IoT e uma infraestrutura back-end que ofereça uma cultura de acessibilidade “em qualquer momento e lugar”.
Um exemplo disto é a “Tele-UCI” que, na sua forma mais simples, significa que os profissionais podem oferecer os seus conhecimentos aos pacientes de forma remota, bem como interagir com a equipa que está com eles, e ainda realizar consultas noutras localizações geográficas.
Pela capacidade de oferecer um cuidado seguro e fiável aos pacientes, é muito provável que os contínuos progressos de tecnologia permitam que serviços como este sejam cada vez mais habituais nos ambientes de cuidados de saúde.
Neste ponto, devemos também considerar os médicos de medicina geral e familiar, os lares e as clínicas de saúde mental, entre outros.
O Edge Computing ao serviço da saúde
Há décadas que a Schneider Electric apoia o setor de cuidados de saúde, e continuará a fazê-lo agora e no futuro. A conectividade continuará a alterar a forma como vivemos e trabalhamos – espera-se que o número de dispositivos conectados em toda a Europa alcance os 10,34 milhões em 2025.
Implementar dispositivos e tecnologias IoT no setor de cuidados de saúde permite às organizações criar novos fluxos de receitas, melhorar a eficiência operacional e, acima de tudo, melhorar a experiência dos pacientes e a segurança dos colaboradores.
Produtos e serviços como os nossos Micro Data Centers EcoStruxure permitem transferir os dados de forma segura e minimizar drasticamente os tempos de inatividade mas, principalmente, ajudam a evitar a latência, intolerável em qualquer ambiente de saúde pela sua criticidade. Com vidas em jogo, a continuidade da conectividade é imperativa.
A tecnologia Edge Computing, para além disso, pode ser implementada e utilizada em centros de investigação especializados em todo o mundo para lutar contra doenças mortais.
Assim, por exemplo, recentemente a Schneider Electric implementou o EcoStruxure™ IT Expert no Wellcome Sanger Institute, um dos principais centros de investigação genética da Europa.
A melhoria da eficiência energética conseguida, bem como a obtenção de mais financiamento, permitiram ao instituto ampliar as suas instalações com um quarto pavilhão de dados com mais de 400 racks e um consumo superior a 4 MW de potência.
Para além disso, o Wellcome Sanger Institute utiliza fontes de alimentação ininterrupta (UPS) e equipamento de refrigeração Smart APC para minimizar o tempo de inatividade e garantir a continuidade das operações, o que lhe permite funcionar na sua máxima capacidade 24/7.
O futuro do setor de cuidados de saúde
O futuro do setor de cuidados de saúde é complexo e vai exigir um apoio tecnológico, financeiro e de outros setores sem precedentes para superar a crise sanitária e o que possa estar por vir.
A Schneider Electric concebeu as suas soluções para apoiar o setor e os seus profissionais para que sejam capazes de abordar os desafios e aproveitar as oportunidades que surjam.
Oferecemos Edge Computing, Data Centers e hiperconectividade rápida, eficiente e segura para um setor em rápida evolução. Saiba mais sobre como a Schneider Electric apoia o setor dos cuidados de saúde aqui.
Adicione um comentário