Este blog foi originalmente publicado no blog global da Schneider Electric por Kevin Brown, responsável pelo Data Center Infrastructure Management (DCIM) e infraestrutura de IT.
Agora que o início da pandemia faz parte de um passado mais longínquo, é o momento certo para olharmos para o progresso que as equipas da Schneider Electric têm feito. Uma das áreas que mais se tem destacado é a de Gestão de Infraestrutura de Data Centers (DCIM, na sua sigla em inglês).
Em 2019 fiz o discurso de abertura de uma conferência e questionei a necessidade de DCIM. Na altura perguntei, tal como Mark Twain o poderia ter feito, se os relatos sobre o fim da DCIM não teriam sido muito exagerados, e concluí que ela estava, afinal, a tornar-se mais relevante, à medida que a dependência da infraestrutura de TI no Edge se tinha tornado cada vez maior. Contudo, as ferramentas tradicionais de DCIM eram inadequadas e era necessário tirar partido das tecnologias mobile e da Cloud.
Atualmente, é com entusiasmo que afirmo que amadurecemos drasticamente as nossas ofertas neste campo. Numa época de aceleração da transformação digital, a DCIM é mais imperativa do que nunca, especialmente quando grande parte das pessoas em todo o mundo está a trabalhar a partir de casa.
A DCIM está a trazer oportunidades – em Data Centers e no Edge
Na Schneider Electric conseguimos tornar a DCIM mais simples e com uma implementação menos dispendiosa. Hoje em dia é mais versátil, com funções de monitorização e gestão acessíveis em qualquer momento e lugar e a partir de qualquer dispositivo. Para além disso, a DCIM está a evoluir da geração de dados em bruto para a oferta de análises inteligentes com recomendações. Adicionemos-lhe análise de cibersegurança, capacidades preditivas e monitorização de segurança ambiental e física integradas – e estamos a viver um momento entusiasmante.
Vejo muitas formas de a DCIM oferecer oportunidades à indústria, e a necessidade dela nunca foi tão grande. A transição para um mundo mais automatizado estava a acelerar-se rapidamente antes da COVID-19, tendo acabando por fazê-lo ainda mais durante a pandemia. As nossas equipas na Schneider Electric estão mais focadas do que nunca em garantir que a DCIM está preparada para os desafios atuais e futuros.
Longa vida à DCIM!
Um dos desafios mais complexos é a sustentabilidade dos Data Centers e das TI, especialmente quando olhamos para o futuro próximo e vemos a crise energética a chegar ao Edge Computing. Um pouco por todo o mundo, as pessoas estão a utilizar sensores e contadores de IoT para recolher dados sobre os padrões de utilização de eletricidade, assim como outros recursos. Analisamos estes dados em Data Centers e executamos algoritmos para descobrir formas de otimizar a eficiência e a sustentabilidade global. Cada vez mais, os Data Centers híbridos não existem apenas para permitir a transformação digital – eles são o seu cerne, evoluindo para satisfazer a procura sempre crescente de uma forma sustentável.
No entanto, precisamos de assegurar que a própria infraestrutura de TI é sustentável.
Falei recentemente, no evento DCD’s Towards Net-Zero, sobre o enquadramento da Schneider Electric para a sustentabilidade dos Data Centers. Na minha apresentação, When There’s no Plan B, A Framework for Achieving Sustainability in Data Centers, sublinhei a importância de impulsionar a eficiência operacional, o que pode conseguir-se através da combinação de sistemas conectados, serviços de manutenção preditiva e software e análises. Esta abordagem garante que a DCIM desempenhará um papel crucial nos Data Centers do futuro da Schneider Electric, ajudando a indústria a enfrentar o desafio da sustentabilidade.
Em suma, não tenho dúvidas de que continuaremos a investir em DCIM, uma vez que a monitorização e gestão remotas são fundamentais para a construção de um ambiente de TI híbrido, sustentável e resiliente.
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