Um fato irrefutável: não importa em qual setor você trabalha hoje ou ainda vai trabalhar, ele vai ser afetado por quatro grandes tendências que estão impactando a os sistemas de automação: Conectividade, Segurança, Agilidade e Eficiência dos recursos.
Contudo, para os provedores de automação, essas são mais do que apenas tendências: são as premissas essenciais para o desenvolvimento de soluções em automação daqui para frente.
Conectividade
Na última década, a automação sofreu uma importante transformação graças a adoção acelerada de novas tecnologias de TI que oferecem benefícios reais aos negócios dos clientes, desde projetar uma nova planta até modernizar sistemas obsoletos.
A adoção dessas inovações, todavia, está exigindo uma capacidade cada vez maior do CLP (Controlador Lógico Programável). Na medida em que esses novos dispositivos inteligentes são conectados, o CLP é requerido para gerenciar e processar um volume maior de dados e executar aplicações mais complexas, como parte das operações. Exemplo disso são a amplitude das informações de diagnóstico, manutenção preditiva e outras, cada vez mais sofisticadas.
Segurança
A cibersegurança é uma preocupação cada vez maior entre usuários finais e um assunto que recebe muita atenção e visibilidade na mídia. Os clientes estão requisitando mais receptividade, e eles percebem os benefícios da Internet Industrial das Coisas (IIoT), mas também precisam de soluções de automação que tenham a cibersegurança incorporada nos seus CLPs. Mais que isso, eles querem garantias de que cada componente do seu sistema de automação venha de um fornecedor confiável, com um bom histórico em gerenciamento efetivo de riscos de cibersegurança.
Os clientes também exigem cumprimento dos últimos e mais estritos regulamentos. Muitos países, de fato, criaram agências dedicadas, focadas nos testes de CLPs em relação às mais rigorosas regras de cibersegurança a serem aplicadas nos locais de infraestrutura crítica. Se você não cumprir, está fora.
Agilidade
Atualmente, os usuários esperam sistemas de automação ágeis e mais flexíveis, capazes de se adaptar rapidamente a fatores externos, tais como demanda volátil. A hora da verdade: não é o cliente quem tem que se adaptar às limitações do CLP. São os desenvolvedores quem devem prover CLPs e arquiteturas de automação que possam se adaptar às atuais topologias da planta do cliente, bem como a suas necessidades futuras, pensando na rentabilidade dele.
Agilidade também significa se adaptar às mudanças nos hábitos dos usuários, tais como, por exemplo, um operador que não queira parar um processo para fazer uma alteração, seja uma mudança na configuração da instrumentação ou o adicionamento de uma conexão remota, ou ainda uma nova unidade. Um engenheiro de manutenção no campo que precisa acessar remotamente informações vitais via smartphone ou tablet precisa ser atendido nessa necessidade. Os sistemas atuais devem ser capazes de acomodar estas modalidades de trabalho mediante recursos como um servidor de web incorporado.
Eficiência dos recursos
A automação desempenha um papel importante nos negócios de usuários finais que enfrentam desafios relacionados ao uso eficiente de recursos para maximizar a utilização de ativos e o rendimento da produção. Um sistema de automação tem um longo ciclo de vida, o que significa que os clientes investiram pesadamente em equipamentos de automação e em pessoal qualificado para operá-lo. No entanto, esses equipamentos estão envelhecendo (alguns operam por mais de 20 anos), e o conhecimento técnico da equipe também, o que gera uma real preocupação com a escassez de recursos atualizados e capacitados para atender às novas características dos mercados e clientes.
Neste cenário de mudanças rápidas, os clientes sentem-se sobrecarregados com mais perguntas do que respostas sobre tecnologia da automação. Como podem tirar o máximo proveito dos seus ativos atuais? Os novos CLPs os ajudam a atualizarem seus conhecimentos e hardware? No que realmente eles precisam investir para alcançar a modernidade sem ter que começar do zero?
Para enfrentar esses desafios, os usuários de automação procuram parceiros de automação confiáveis, cujos históricos de tecnologia e inovação demonstrem compromisso com o desenvolvimento de soluções que atendam à necessidade de atualização dos sistemas atuais em operação, tendo em vista o longo ciclo de vida da automação. Mais importante ainda, buscam fornecedores que possam acompanhá-los efetivamente ao longo deste ciclo, até a próxima evolução da automação que fará seu negócio crescer.
Para o Diretor Comercial da Schneider Electric Brasil responsável pela Indústria, Klécios Souza, “A hora da verdade” para os provedores de automação Industrial é agora! Empresas que realmente investem em novas tecnologias serão capazes de atender às expectativas da indústria 4.0 e certamente terão importante papel neste novo processo de Industrialização. “É preciso se adaptar para atender as mais variadas demandas da Indústria, e quem consegue fazer isso com agilidade e qualidade garante seu espaço neste cenário. Em momento de crise, onde as empresas estão com recursos escassos, a eficiência fala mais alto e o custo se torna investimento”.
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Conversa
Robson
8 anos ago
Estou cursando técnico em automação pelo senai,bem interessante a essa tecnologia que e os avanços de hoje,gostaria um dia poder conhecer a Schneider Eletric…