O acesso à energia limpa e segura ainda é um desafio global. Segundo relatório do Banco Mundial, 1,2 bilhão de pessoas não tem acesso à energia em todo mundo e cerca de 3 bilhões possuem um acesso inseguro, caro ou movido por combustíveis fósseis.
Mas, e no Brasil, ainda tem gente que não tem energia? Pra quem mora nas grandes metrópoles, pode ser difícil imaginar que existem famílias que ainda não tem energia elétrica em casa. E o mais assustador é quando descobrimos esse número: de acordo com dado divulgado pelo Ministério de Minas e Energia no final de 2013, cerca de 1,5 milhões de brasileiros não tem energia elétrica ou vivem em situação de pobreza energética, quando a energia é errática e não confiável. A maior parte dessa população está concentrada nas regiões Norte e Nordeste do país, especialmente em comunidades remotas, onde as redes das concessionárias de energia ainda não conseguem chegar.
Conscientes desse desafio e enxergando um mercado potencial nessa população, a Schneider Electric investe em programas de alívio da pobreza energética no Brasil e montou um portfólio com soluções exclusivas de acesso à energia, que vai desde a oferta de pequenos sistemas de iluminação individual composto por um painel solar, controlador de carga, bateria e luminárias LED, como a In-Diya, até sistemas fotovoltaicos de bombeamento de água e minirredes híbridas capazes de fornecer 24 horas de energia e água para comunidades inteiras, que nós demos o nome de Villa Smart.
No início desse ano, tive a oportunidade de visitar comunidades ribeirinhas na região de Laranjal do Jari e Monte Dourado, na divisa dos estados do Pará e Amapá, onde fui treinar a população local para usar duas soluções de acesso à energia da Schneider, adquiridas por uma concessionária de energia, que tem uma usina hidrelétrica da região. Uma das soluções é a Mobiya, uma luminária portátil de LED, à prova d’água, que funciona à base de energia solar e vem com entrada USB para carregar celular. A inovação é usada nas casas, que recebiam energia por meio de geradores à base de diesel, mas ela tem especial importância durante o período de colheita de castanha – principal fonte de renda local – quando os homens passam dias dentro da floresta fechada. Antes, eles usavam lanternas comuns que, além de não durar o tempo necessário, as pilhas eram enterradas na floresta quando não tinham mais utilidade, o que acabava contaminando o solo. Também foram entregues as comunidades kits de iluminação por energia solar, instalados pelos próprios moradores em escolas, postes de saúde e centros comunitários.
Outro caso de sucesso na área de Acesso à Energia foi realizado em 2012 em duas comunidades do Amazonas – Tumbira e Santa Helena do Inglês – onde a Schneider construiu o Villa Smart em parceria com outras empresas, entidades locais e a Fundação Amazonas Sustentável. A energia elétrica gerada é armazenada em baterias, substituindo os geradores a diesel, que hoje funcionam apenas como backups para longos períodos de chuva. A tecnologia não demandou desmatamento e levou 24 horas de energia para as comunidades, que antes tinham apenas algumas horas disponíveis. O custo mensal de energia por família caiu pela metade, assim como as emissões de CO2 e o consumo médio de diesel. Além do impacto ambiental e da melhora na qualidade de vida da população, o projeto também cumpriu uma importante função social e qualificou 19 comunidades da região em eletricidade básica, o que permitiu à população local ser envolvida na implantação da tecnologia e na reforma das instalações elétricas das casas, que eram bastante precárias.
Enquanto todos estão falando hoje sobre geração solar centralizada e distribuída, existe um mercado de sistemas isolados com grande potencial e que cresce cada vez mais no Brasil. As soluções estão sendo aprimoradas e, agora, cabe ao governo e empresas investirem nesse segmento. Vale lembrar que iniciativas como essas terão sucesso somente quando conduzidas de forma inclusiva e sustentável, isto é, ouvindo a comunidade, envolvendo-a desde o início no projeto e a conscientizando sobre os limites de consumo disponíveis a cada família, já que a solução solar é dimensionada em função dos parâmetros da própria comunidade.
Conversa
Alberto Amaral.
9 anos ago
Somos a Projettos , bom dia.!!
Estamos no mercado nordestino à 18 anos e sempre trabalhamos com soluções nos quesito de segurança eletrônica(CFTV), Arquitetura de Redes,Cancelas, Bastões de Segurança, dentre outros seguimentos.
Já temos uma vasta carteira de clientes e dentre eles… órgãos federais,municipais, participamos de licitações em todo o nordeste.
Temos um corpo de funcionários altamente capacitados e trabalhamos com produtos de alta rentabilidade e tecnologia de ponta.
Estamos buscando uma empresa que nos deixe confiante no quesito de energia solar, e que possamos representá-los em nossa região.
Como é sabido que o nordeste foi agraciado pelo governo federal uma verba de R$ 600 milhões de reias, e o BIRD está para liberar uma quantia substancial de R$ 400 milhões de dólares para projetos de energia fotovoltaica. temos váris parceiros em nosso governo estadual onde podemos fazer uma parceira para as comunidades de baixa renda, sabemos que com energia podemos adquirir água, emprego e melhorar o nosso IDH (índice de desenvolvimento humano).
Ficamos em seu agaurdo.!!
Alberto Amaral.
9 anos ago
Ficamos no seu aguardo.!!
Cleidiano - Energia Solar
9 anos ago
Realmente, cada dia aumenta o número de familias sem acesso a energia solar nos rincões do nosso pais, o governo a tempo diminuiu a oferta aos serviços de redes cabeadas a lugares remotos, sendo atualmente a energia solar uma alternativa barata para levar energia a quem precisa, bem como gerar empregos em locais distantes dos centros urbanos, levando renda e qualidade de vida a muitas familias.
Espero que o governo também faça sua parte para acesso do maior número possível de brasileiros a Energia Solar, uma vez que nós que trabalhamos com projetos na área de energia renovável estamos investindo em capacitação e divulgação. O que mais esperamos é que sejam criadas linhas de acesso a crédito para familias e diminuição da burocracia junto as concessionárias para acesso a rede, isso sem dúvida geraria de imediato uma economia de 15% de imediato.
gostaria muito se possível ter acesso a algum material da schneider sobre seus inversores e se tem controladores de carga para uso OFF GRID.