Falta de Modernização em Data Centers aumenta custo e risco de tempo de inatividade

Data centers estão mais dinâmicos que nunca. A mudança constante é geralmente um reflexo do comportamento do mercado à medida que as companhias se esforçam para antecipar o crescente aumento dos requisitos de seus clientes.

No mundo da Tecnologia da Informação (TI) para data centers, inovações que melhorem o desempenho frequentemente geram investimentos na modernização dos data centers. Como resultado, não é incomum para servidores de data centers serem atualizados a cada três anos. Mas tecnologias para servidores são somente parte da equação.

Pelo lado da Tecnologia de Operações (TO) de um data center, sistemas de infraestrutura físicas, tais como, potência, cooling (refrigeração), são tradicionalmente atualizados a um passo muito mais lento (ocasionalmente entre 10 a 20 anos para equipamentos como UPS (No-break) e Ar Condicionado de precisão. Mas agora que os projetos de sistemas de TO estão começando a espelhar a tecnologia de TI em termos de inteligência integrada, componentes digitais e conectividade, a falta de modernização de sistemas de TO podem apresentar riscos por tempo de indisponibilidade do sistema e por aumento de custos com paradas não programadas, afim de realizar manutenção corretiva do sistema.                           

                                

Na verdade, estrutura física desatualizada pode ser um fator prinicipal para que a operação do sistema não seja utilizada 100% de sua capacidade.

Quando há falta de modernização da infraestrutura física de um data center, os seguintes sintomas começam a aparecer:

• Aumento de custo de operação

A eficiência de um equipamento com uma infraestrutura física nova é muito maior que a de um equipamento antigo. Logo, tecnologias ultrapassadas são geralmente sinônimo de maior custo em energia. Quando comparamos um moderno No-break (com eficiência de 96%) com um No-break antigo (88% de eficiência) ambos com o mesmo perfil de carga, durante um período de 10 anos, o custo de perdas (isto é, custos adicionais de energia devido a ineficiência) é de aproximadamente 400.000 dólares a mais para o sistema mais velho. Na verdade, alguns No-breaks, quando operando em modo ecológico, podem chegar a eficiências de até 99%. O mesmo se aplica para tecnologias em refrigeração, que tradicionalmente consumem mais energia que sistemas de potência. Os sistemas de refrigeração, equipados com unidades de velocidade variável, consomem muito menos energia e, portanto, reduzem as emissões de CO2.

• Menos confiabilidade dos sistemas

Ao determinar a confiabilidade de um sistema, é muito importante não confundir confiabilidade dos componentes individuais de potência com a confiabilidade do sistema de potência como um todo. Geralmente, a confiabilidade de um sistema é tão forte quanto seu ponto mais fraco. Em situações onde as infraestruturas físicas de data centers não são atualizadas em 8-12 anos, os pontos fracos são muitos, e a pergunta principal não é se a falha irá ocorrer, mas sim quando. Infraestrutura física de equipamentos antigos exigem mais tempo, esforço e custos para manter. Peças sobressalentes, por exemplo, custam mais a medida que os estoques destas partes diminuem através do tempo. O tempo médio de reparo (TMR) aumenta conforme se torna mais difícil localizar e garantir técnicos que possuem conhecimento para realizar a manutenção do equipamento antigo. Já no lado de refrigeração, novos projetos inovadores de sistemas requerem menos espaço e o acesso a serviços é geralmente muito mais simples, o que reduz tempo de reparo.

• Limites de agilidade em data center

Nos data centers de hoje, o termo agilidade implica na implementação de recursos de data centers de forma inovadora que permitem a operação do data center na velocidade dos negócios. O mercado muda rapidamente, logo os data centers também precisam se adaptar de forma ágil. Uma infraestrutura física desatualizada pode limitar esta agilidade. Instalando equipamentos de última geração para TI em uma instalação que está se tornando desatualizada pode limitar os benefícios que poderiam ser atingidos com uma nova tecnologia. Em alguns casos, a nova tecnologia TI irá sobrecarregar a infraestrutura antiga até o ponto de falha. Caso um No-break existente não atenda aos requisitos críticos atuais ou futuros de desempenho da organização (por exemplo, suportando toda carga de TI nos níveis de redundância e tempo de execução necessários), então ele está em seu “fim de vida”. Tecnologias mais novas, como infraestrutura modular, infraestrutura escalável e móvel pré-fab são os principais facilitadores para agilidade no processo pois suportam a rápida expansão do volume de negócios.

Novas soluções de equipamentos, disponibilizam serviços que podem ser adquiridos como forma de segurança adicional. O Serviço de de monitoramento remoto fornece dados sobre vida útil de componentes e todos alarmes, afim que possamos antecipar problemas e diminuir o tempo de indisponibidade do sistema.

O investimento na modernização (substituição de um equipamento em final de vida útil), com certeza é algo que trará resultados significativos aos negócios. Se pensarmos em uma solução mais eficiente em conjunto com plano de manutenção, podemos garantir que o equipamento operará de forma adequada utilizando seus recursos, diminuindo o consumo de energia e aumentando a confiabilidade do sistema como todo.

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