Setenta anos de Brasil. Que satisfação poder comemorar esse marco na história da Schneider Electric, líder na transformação digital em gestão de energia elétrica e automação. O passado que nos traz tanto orgulho é força motriz para alcançarmos, em conjunto com nossos clientes e parceiros, um futuro ainda mais interessante.
Verdade seja dita: nós nunca nos paralisamos e nem nos amedrontamos frente às dificuldades ou às crises pelas quais nosso país atravessou. Em sintonia com as tendências globais e atentos às oportunidades locais, fomos nos transformando, nos reinventando. Na passagem do tempo, deixamos de ser uma indústria de aço e metal e passamos a atuar no setor de energia e tecnologia – o qual hoje lideramos – contribuindo, de forma decisiva, para que nossos clientes atingissem suas próprias metas.
Eficiência energética e redução da emissão de carbono são duas questões cruciais que precisam constar na agenda dos governos e da iniciativa privada. Nós, da Schneider Electric, temos orgulho de colaborar para que nossos clientes, de fato, enderecem esses pontos. Hoje, sustentabilidade deve fazer parte da estratégia de negócios, a fim de construir um futuro melhor para nosso planeta.
A Schneider Electric desembarcou em solo verde-amarelo em 1947, durante o comando do general Eurico Gaspar Dutra. Era mesmo o destino perfeito. Com a construção de usinas hidroelétricas, o país se firmava como um dos maiores produtores de energia renovável do mundo. E a empresa – que nasceu em 1836, quando os irmãos Adolphe e Eugène Schneider compraram minas e fundições na região de Le Creusot, na França – estava dedicada ao mercado de energia desde o fim da Primeira Guerra.
O Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para estabelecer a Sociedade Brasileira de Comércio Representação (Bracorep), um escritório que cuidava da importação dos equipamentos da Schneider. Logo em seguida, a Somatec – uma das principais marcas adquiridas pela companhia ao longo de toda sua trajetória – ganhou sua representação comercial no Brasil.
A partir da década de 1950, os investimentos no país se intensificaram. Em 1956, foi lançada a pedra fundamental da unidade fabril da Mecânica Pesada S/A (MEP) em Taubaté, no Vale do Paraíba (uma curiosidade: Juscelino Kubitschek, na época presidente do Brasil, marcou presença na solenidade). A fábrica de Jurubatuba, na região de Interlagos, em São Paulo, veio em 1972. O local logo ficou pequeno, e o jeito foi se espalhar pela capital paulista.
Ao longo dos anos, uma sucessão de parcerias, participações e aquisições (a Merlin Gerin, em 1986, a CDI Automação, em 2003, a Web Energy, em 2006, a APC, em 2007, a SoftBrasil e a Areva, em 2010, a Invensys, em 2014, entre outras, foram algumas que expandiram nosso horizonte e redefiniram nossas rotas) resultou em crescimento contínuo e operações cada vez mais fortes.
Com histórico de produtos revolucionários (para citar alguns: o TM7, em 1966, o primeiro Centro de Controle de Motor; o Integral, em 1970, campeão de vendas para empresas de papel, cimento e mineração; e a série de contatores D2, em 1973, com seu design inovador, alta performance e indicação das funções por cores), desenvolvemos, hoje, soluções que oferecem conectividade, confiabilidade, segurança, eficiência e sustentabilidade, acompanhando o advento da Manufatura Avançada e da IoT (Internet das Coisas).
Um forte exemplo disso é o EcoStruxure – plataforma aberta, confiável e pronta para IoT, que reflete bem o entendimento da empresa em relação às exigências atuais do mercado. Essa tecnologia atende à necessidade de automação e conectividade entre as máquinas e os dispositivos móveis, permitindo o acesso remoto, otimizando o desempenho e aumentando a eficiência da operação, a melhor gestão de processos e agilidade na tomada de decisões. Seu uso permite produzir mais com menos e otimizar recursos, fortalecendo os negócios dos nossos clientes e parceiros e reforçando sua atuação de forma sustentável.
Toda a história da Schneider foi pautada por um ativo: o comprometimento com sustentabilidade, um atributo que está em nosso core business e em todas nossas iniciativas. Inovação em Todos os Níveis é uma das bases desse entendimento, ao determinar que todas as soluções descentralizem as operações, digitalizem os processos e ajudem na redução da emissão de gases do efeito estufa – a descarbonização.
Como mercado estratégico para a empresa global, o Brasil foi o segundo país do mundo a desenvolver o Barômetro Planeta e Sociedade, um scorecard exclusivo que mede o avanço dos 15 compromissos locais de desenvolvimento sustentável, equilibrando os pilares social, econômico e ambiental. Indicadores como de clima, economia circular, ofertas sustentáveis, receita de produtos com selo ecológico, ética, saúde e equidade de gêneros, por exemplo, ganham metas e têm seus resultados monitorados para garantir avanços.
Vale lembrar que um importante reflexo de cumprirmos todos esses compromissos é o fato de sermos eleitos, pela sexta vez, uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no ranking 2017 da revista Você S/A. Aqui na Schneider, desde o princípio, valorizamos mais do que os funcionários; valorizamos os indivíduos.
No decorrer desses 70 anos, vimos, com satisfação, assuntos urgentes serem trazidos à pauta: sustentabilidade, igualdade, inclusão, colaboração, acesso. Vimos e vivemos grandes transformações. E, o mais importante: sempre ousamos realizar: do respeito às pessoas, às oportunidades, ao real empoderamento de todos; desde o acesso básico à energia até a automação de residências, prédios e grandes indústrias, garantindo que “Life is On” seja realidade em todos os lugares, para todas as pessoas, em todos os momentos. Tudo isso usando recursos de forma inteligente para deixarmos um legado, para que tenhamos futuro.
Afinal, o que são 70 anos para quem quer viver para sempre?
Conversa
Onissimo
7 anos ago
Desejo conhecer mais este produto. Emuito emportante