Preparando os hospitais para a conectividade do futuro

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Tem ficado cada vez mais raro você encontrar uma enfermeira no fim do corredor do hospital ruidosamente folheando um gráfico ou rabiscando em uma prancheta. Já é comum encontrar enfermeiros acompanhando os doentes e os seus progressos, deslocando-se através das telas em um tablet ou dispositivos móveis.

Vivemos em um mundo de Uber, Amazon e Airbnb e, como resultado, os pacientes, funcionários e visitantes todos agora esperam ter acesso imediato à informação durante as suas visitas ao hospital. Com o aumento dramático nos registros digitais de saúde, imagens computadorizadas e um volume imenso de informações clínicas, aumentou-se de forma significativa a necessidade de redes de alta capacidade e de infraestrutura para armazenar toda esta informação dos novos hospitais digitais. Sem esta infraestrutura preparada, a produtividade da equipe diminui, reduz-se o cuidado, os visitantes tornam-se irritados e os pacientes se sentem ignorados.

Como a dependência dos hospitais em tecnologias da Internet se expande rapidamente, o mesmo acontece com a necessidade de melhorar e oferecer soluções de conectividade de rede cada vez mais rápidas. Não só os pacientes e clientes esperam para entrar no Facebook e Netflix durante a sua permanência no hospital, mas os médicos e enfermeiros são agora quase totalmente dependente da internet para acessar registros de saúde, dados de entrada em sistemas de farmácia, obter imagens digitais de radiologia, e se comunicar com outros profissionais de saúde. Isto significa que as instalações de saúde precisam ter um olhar mais atento sobre as suas capacidades de rede para se certificar de que são capazes de acomodar novas tecnologias digitais e atender às crescentes expectativas pessoais dos pacientes.

Estas novas tecnologias e aplicações inevitavelmente levarão a mais dados – dados que precisam ser armazenados, processados e transmitidos através de uma rede forte e confiável. Na verdade, os especialistas prevêem que só na América do Norte, o volume de dados de saúde irá atingir 35 zettabytes em 2020, um aumento de 44 vezes a partir de 2009. Mas 2020 já está logo aí e as unidades de saúde precisam agir agora. E uma estratégia-chave será o desenvolvimento de uma infra-estrutura de rede e cabeamento pronta para o futuro que poderá suportar este dilúvio de dados que está por vir.

Sem falar da Internet das Coisas (ou no acrônimo em inglês IoT – Internet of Things que falaremos aqui mesmo neste blog em uma outra oportunidade) que trará um numero inimaginável de dispositívos conectados facilitando muito a a vida de profissionais e pacientes.

Então, o que isso significa? Significa que o investimento deve ser colocado como prioridade. E os hospitais que melhorarem sua infra-estrutura de rede poderão esperar melhor eficiência operacional, maior segurança e satisfação do paciente.

Um hospital “conectado” sem falhas e sem gargalos aumenta em muito a capacidade de atender à sua principal função: Salvar vidas!

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