Ambientes industriais podem ser severos em termos de temperatura, umidade, vibração, poeira e diversos tipos de elementos. Companhias tendem a tomar atitudes para proteger os equipamentos e CLPs que precisam operar em tais ambientes, seja em uma linha de montagem, em operações de mineração ou em uma usina nuclear. Um equipamento é tipicamente construído para suportar as condições duras em que irá operar, e provavelmente, sujeito a manutenção periódica para garantir sua funcionalidade – porque tempo inativo pode ser caro.
Para garantir que não haverá parada ou problema nos equipamentos, usuários industriais devem seguir alguns passos para proteger um No-break, que está protegendo seus equipamentos. Além de proteger contra quedas na rede elétrica, o No-break é também crucial para garantir a qualidade e consistência, sem variações de tensão, transientes, distorções, que podem ser prejudiciais, especialmente para equipamentos sensíveis.
O primeiro passo, é claro, é garantir que seu No-break que tenha sido projetado para um ambiente industrial. Um No-break projetado para este tipo de ambiente, possui características bem diferentes de um projetado para data center que possuem temperatura e umidade controlados. Temperatura ambiente acima de 25oC, umidade abaixo de 20% ou acima de 88% irão impactar o ciclo de vida de um No-break comum, nestes casos, deve-se utilizar um No-break industrial projetado para suportar tais condições.
Como a maioria dos equipamentos que possuem partes removíveis, um No-break requer manutenção periódica e para No-breaks que protegem componentes industriais críticos, manutenção preventiva de rotina é insuficiente: é necessário uma manutenção pró-ativa. A maioria dos vendedores ofertam algum tipo de contrato de manutenção preventiva com seus No-breaks, isso implica que um técnico realize uma ou duas vezes por ano uma checagem da lista de componentes do No-break, como conexões, filtros, capacitores, ventiladores e outros.
Manutenção preventiva é uma ótima forma de garantir que o No-break está mantido nos padrões de OEM. Para levar esta abordagem a um novo nível, considere mais manutenções pró-ativas. Além de examinar os diversos componentes de um No-break, a manutenção pró-ativa também envolve na troca de certos componentes de acordo com um cronograma que prediz seus esperados ciclos de vida. É como possuir um carro, que requer todos tipos de manutenções de rotina e troca de peças. Por exemplo, em carros com correias dentadas, assim que se atinge por volta de 150.000 km, deve-se começar a planejar a troca da correia – pois se a correia dentada quebrar enquanto você está em uma viagem, pode danificar seu motor, para não mencionar que te deixará na mão e encalhado na estrada.
O tempo exato para quando é necessária a troca de diversos componentes irá variar dependendo da utilização, recomendação do fabricante e outros fatores. Para um No-break modular é recomendado a troca de componentes regularmente. Módulos de potência, por exemplo, devem ser trocados com até 10 anos de operação, baterias devem ser trocadas entre 3 a 5 anos, dependendo da utilização, ambientes e outros fatores.
O ponto é, você compra um No-break para manter seu equipamento industrial funcionando, seja por flutuações na linha elétrica ou falha na distribuição – porque é importante que o equipamento se mantenha ativo. É lógico então, que é igualmente importante que seu No-break, que está protegendo seu equipamento, continue operando – e manutenção pró-ativa é garantir isso.
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