Automação industrial 4.0: Análise preditiva para maximizar a produtividade das fábricas e aumentar a rentabilidade do negócio

Porquê passar para a análise preditiva nos planos de manutenção da automação industrial?

Os parques industriais têm vindo a evoluir significativamente nos últimos anos, transformando a forma como gerem os seus ativos de automação industrial. A implementação de tecnologias avançadas – como a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial e a análise preditiva – está a aumentar a eficiência da produção, reduzindo o tempo de inatividade devido a falhas, obsolescência e ciberataques. Neste sentido, a automação industrial tornou-se uma parte fundamental da otimização da produtividade das fábricas e da maximização da rentabilidade do negócio.

A análise preditiva incorporada nas ferramentas de automação e controlo dos serviços da Schneider Electric demonstra, ano após ano, a importância da implementação de novas tecnologias na gestão de parques industriais. O serviço de consultoria de ciclo de vida da automação industrial permite às empresas conseguir uma visão completa dos seus ativos e prever possíveis falhas antes que estas ocorram, permitindo-lhes antecipar situações críticas e tomar decisões informadas, evitando riscos que não são visíveis no dia a dia. Graças a estas tecnologias, os nossos relatórios mostram todos os riscos hierarquizados de acordo com a sua criticidade e fornecem um resumo detalhado dos resultados obtidos a partir da análise técnica da base instalada, que são também enriquecidos com dados de campo lá recolhidos. Desta forma, é agora possível garantir os níveis de produção e qualidade, prolongar a vida útil dos ativos e reduzir o tempo de inatividade das fábricas.

A consultoria de ciclo de vida da automação industrial da Schneider Electric, também conhecida como consultoria IA3, baseia-se numa abordagem preditiva para, assim, ajudar as empresas a otimizar os seus planos de manutenção e a manter as suas frotas atualizadas. O serviço centra-se no estabelecimento de metodologias globalmente normalizadas para avaliar o estado do ciclo de vida dos ativos de automação industrial e dos seus stocks, permitindo a maximização do retorno do investimento e equilibrando as despesas Capex e Opex da empresa. Com isto, as empresas obtêm uma visão detalhada de todos os equipamentos e peças sobressalentes, operações da fábrica e operadores, permitindo-lhes identificar riscos, estabelecer diretrizes claras e tomar decisões a curto e médio prazo para melhorar a produtividade da fábrica.

Quando escolher uma abordagem preditiva para os planos de manutenção industrial?

A manutenção preditiva é atualmente a abordagem mais bem-sucedida para as empresas que pretendem maximizar o desempenho dos seus ativos de automação. Migrar de uma abordagem de manutenção programada para uma abordagem de manutenção preditiva pode ser uma decisão difícil, envolvendo tecnologia e formação em alguns casos. No entanto, o custo de não fazer nada pode ser muito elevado em termos de tempo de inatividade, diminuição dos volumes de produção e perda de receitas.

Um dos principais indicadores que uma empresa deve considerar ao tomar a decisão de migrar para uma abordagem preditiva é o risco de obsolescência dos seus ativos de automação. Se o equipamento estiver a envelhecer e houver uma elevada probabilidade de que falhe, a abordagem preditiva pode ajudar a identificar e a resolver os problemas antes que estes ocorram. Para além disso, a disponibilidade de peças sobressalentes e o acesso a software e firmware atualizados são também fatores importantes a considerar. Se a empresa não estiver em dia com as atualizações necessárias, é o momento para considerar uma abordagem preditiva.

Outro fator a ter em consideração é a formação das equipas. Se a empresa não tiver colaboradores com os conhecimentos e competências necessários para levar a cabo a manutenção preditiva, então será necessário investir na formação ou contratar novas pessoas. A capacidade de efetuar a manutenção preditiva de forma eficaz pode também depender da tecnologia disponível, como sensores e análise de dados. Caso a empresa não tenha acesso a esta tecnologia, é altura de considerar uma abordagem preditiva.

Em conclusão, a decisão de migrar para uma abordagem de manutenção preditiva deve ser cuidadosamente ponderada com base nas informações de que a empresa dispõe. Os indicadores mencionados acima podem ajudar a determinar quando é o momento certo para fazer a mudança, e um serviço de consultoria de ciclo de vida de ativos de automação industrial fornece toda a informação de que a empresa precisa para tomar a decisão final. É importante lembrar que, se implementada de forma eficaz, a manutenção preditiva é capaz de garantir a disponibilidade dos ativos de automação, maximizar o retorno do investimento e ser um catalisador para a sustentabilidade e digitalização do negócio. Tudo isto, sem necessidade de parar a produção para levar a cabo a auditoria inicial.

Como migrar da manutenção programada para uma abordagem preditiva num parque industrial?

A consultoria de ciclo de vida da automação industrial começa com uma análise exaustiva da base instalada, fazendo um inventário dos equipamentos por fábrica e avaliando os seus ciclos de vida, stocks, versões de software e firmware. Em seguida, estudam-se as operações da fábrica, estabelecendo prioridades e obtendo dados operacionais sobre a criticidade e o tempo de inatividade através de entrevistas com os colaboradores que lá trabalham. Por último, leva-se a cabo uma avaliação exaustiva para conhecer os âmbitos, o diagnóstico e a manutenção dos equipamentos. É a partir de toda esta análise que se elabora um relatório final onde são destacados todos os riscos hierarquizados por criticidade e por fábrica, estabelecendo-se diretrizes claras, e apresentando-se depois um resumo detalhado dos resultados obtidos, juntamente com as oportunidades de melhoria do negócio a nível operacional.

A análise preditiva é uma ferramenta essencial na consultoria IA3, pelo que os nossos relatórios oferecem uma visão dos ativos que permite otimizar o inventário e antecipar potenciais falhas antes que estas ocorram. Desta forma, a empresa consegue antecipar situações críticas e tomar decisões com base em dados de qualidade sobre a base instalada, garantindo os níveis de produção e qualidade, prolongando a vida útil dos ativos e equilibrando as despesas de Opex e Capex que requerem a atenção do departamento financeiro da empresa.

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