Ao longo da sua história, o setor da logística nunca assistiu a uma expansão do e-commerce tal como a que se tem registado nos últimos anos. Para além do e-commerce, tendências como o controlo de movimento e robótica e a transformação digital estão a acelerar a entrega de mercadorias para um ritmo sem precedentes; e este é um padrão que se regista na maioria das regiões do planeta.
O crescimento dos armazéns também é impulsionado pelo e-commerce. Alguns mega vendedores, como a Amazon, estão a estabelecer novos níveis de expectativas quanto à alta velocidade das entregas, sem aumentar muito o custo por pedido para o consumidor final. As fronteiras dos mapas de entrega estão a expandir-se, diminuindo o tempo de cobertura, mesmo com o aumento das expectativas em relação a ciclos de entrega mais curtos.
Para além desta necessidade de alta velocidade, a escassez de colaboradores está a pressionar ainda mais as empresas de logística. O simples ato de contratar mais pessoas já não é uma opção viável: há tanta procura por operadores de armazém qualificados, que os custos e as expectativas aumentaram e os volumes de entrada de colaboradores das novas gerações ficaram muito aquém do número de aposentados que estão a deixar as empresas.
Como as empresas de logística se podem manter competitivas
O que pode ser feito para superar estes desafios crescentes? Algo que muitas empresas de logística estão a considerar é investir agressivamente em automação para aumentar a eficiência da mão de obra. Mais especificamente, este investimento em tecnologia está a focar-se em sistemas de controlo de movimento e robótica para aplicações de transporte.
A Statista reportou que é esperado que o mercado global de robôs cresça a uma CAGR de cerca de 26%, praticamente alcançando os 210 mil milhões de dólares até 2025. Para o setor da logística, isto significa que serão necessários mais robôs nos, e perto dos, sistemas de transporte, triagem, singularização e indução.
O caminho para a integração do controlo de movimento e robótica pode ser gradual
A migração para tecnologias avançadas de movimento e robótica não precisa de ser instantânea. A forma como cada empresa de logística assimila e monetiza os seus investimentos em automação dependerá da sua dimensão, escala e tipo de automação necessária. Muitas empresas estão em diferentes fases de maturidade na jornada do processo de automação. Podem introduzir sistemas de movimento robótico e triagem que oferecem benefícios de automação de retorno rápido e, em seguida, migrar lentamente para processos mais complexos, com base nos resultados alcançados. Se implementada corretamente, a automação de nova geração não apenas vai otimizar as operações e exigências de tempo e recursos, como também aumentará o tempo que a força de trabalho qualificada pode dedicar ao desenvolvimento de estratégias de crescimento (em vez de executar tarefas manuais) e iniciativas comerciais inovadoras.
Melhorias na produtividade, qualidade e agilidade, entre outras. Os benefícios crescentes do controlo de movimento e robótica
As mudanças nas dinâmicas de mercado da logística estão a ter um grande impacto nos fabricantes de tecnologia e fabricantes de máquinas do setor. Os clientes estão a exigir a entrega rápida de soluções de controlo de movimento e movimentação de cargas de nova geração que, ao mesmo tempo, ofereçam uma otimização eficiente do espaço e ainda flexibilidade, produtividade, segurança, redução da mão de obra e benefícios de qualidade.
Ao trabalhar em parceria, OEMs e fabricantes como a Schneider Electric estão a tirar partido dos avanços tecnológicos em robótica e controlo de movimento para ajudar as empresas de logística a dar uma melhor resposta às mudanças das condições do mercado. Agora é possível para os OEMs e os seus utilizadores finais acelerar de forma acessível os ciclos de desenvolvimento e entrega.
Os OEMs que digitalizam as suas operações não precisam de ser pioneiros. Os riscos de projeto e os tempos de implementação foram reduzidos para muitos fabricantes de máquinas que adotaram a convergência de TI/TO utilizando arquiteturas abertas. Na verdade, a Schneider Electric atualizou mais de 200 dos seus centros internos de produção e distribuição e armazéns recorrendo a abordagens de engenharia rápidas que desenvolvem sistemas de transporte “inteligentes” em operações de logística interna.
Ao aplicar tecnologias abertas e escaláveis/modulares nas operações internas, a Schneider Electric está a atuar em simultâneo como fornecedora dos OEMs e como utilizador final de máquinas OEM em grande escala. As soluções digitais de controlo de automação e máquinas simplificam a forma como os OEMs interagem com as informações, a documentação e os produtos para superar as expectativas do utilizador final. Os resultados? O tempo que decorre entre a criação do conceito e o comissionamento dos produtos pode ser reduzido de meses para semanas, e os tempos de reconfiguração caem de semanas para dias.
Soluções como o PacDrive 3, que unifica as funcionalidades de controlo de PLC, movimento e robótica numa única plataforma de hardware, ajudam a simplificar a preparação dos pedidos de armazém e as operações de paletização.
Os servo-acionamentos da Schneider Electric também suportam aplicações de motor, acionamentos e robótica em ambientes onde máquinas de eixo único ou multi eixo de alto desempenho exigem movimentos a alta velocidade e um posicionamento preciso. Isto ajuda a levar a cabo operações de distribuição de encomendas que requerem transporte rápido e singularização de alta velocidade (triagem e separação de pacotes).
Para mais informação
Reconhecer tendências e injetar inovação em soluções de movimento e robótica são passos importantes para obter vantagens competitivas e conseguir o crescimento dos negócios no e-commerce. Para saber mais, visite a nossa página de movimento e robótica.
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