Proteção de Componentes eletrônicos em processos de manufatura

CONDICIONAMENTO DE AR PARA REDUZIR A TEMPERATURA DE COMPONENTES COMO VARIADORES DE FREQUÊNCIA, PLC’S DE ALTA DENSIDADE E PAINÉIS MICRO PROCESSADOS É ESSENCIAL EM AMBIENTES COM APLICAÇÕES DE MISSÃO CRÍTICA.

A medida que componentes eletrônicos estão reduzindo de tamanho, seus circuitos eletrônicos ficaram mais compactos, e a velocidade de comunicação aumentou, porém, a densidade de carga dentro dos invólucros cresceu e, juntamente com ela, a quantidade de calor rejeitado. Habitáculos muito justos e painéis elétricos e de automação com restrição para passagem do ar aumentam rapidamente a temperatura interna causando falhas de controle.

Industrias tradicionais como de bebidas e alimentos, químicas, farmacêuticas, tratamento de água e esgoto, petroquímica e mineração estão sendo direcionadas cada vez mais para o mundo de “IoT” (Intermete das Coisas), se tornando dependentes de “PLC’s” (Controlador Lógico Programável), variadores de frequência e microprocessadores altamente sofisticados. Como resultado, a dissipação de calor adequada se torna essencial para proteger esses componentes sensíveis, tornando-os missão crítica ao processo produtivo.

Ensaios térmicos em quadros elétricos e de automação envolvendo condicionamento por convecção natural, ou até mesmo por ventilação forçada, método mais comum e com maior troca de ar (em média 10x mais que a primeira opção), não são mais adequados para o resfriamento de componentes eletrônicos dentro de ambientes fabris onde a temperatura interna pode passar dos 35°C com facilidade. Pesquisas realizadas por fabricantes de sistemas de controle apontam que a cada 10°C de aumento na temperatura, a taxa de falha de componentes eletrônicos aumenta em 40%, e paralisações de produção on-line dobram. A maioria dos fabricantes de componentes eletrônicos estabelece os máximos limites de operação em 40°C e 90% de umidade relativa.

Figura 1 Condicionador de ar acoplado ao quadro

 

Figura 2 Quadro ventilado

Adiante estão expostos alguns pontos de vantagem e desvantagem dos métodos de condicionamento de ar em quadros elétricos e de automação projetados para ambientes fabris:

  • Ventilação forçada:
    • Relativamente barata e fácil de instalar
    • Depende bastante da temperatura interna da fábrica.
    • O ar proveniente do ambiente fabril forçado para dentro do quadro pode conter gotículas de óleo aerossol e outros contaminantes não visíveis que cobrirão a superfície de circuitos eletrônicos caros, sensíveis e essenciais ao processo fabril.
  • Expansão direta:
    • Controle maior de temperatura durante o ano.
    • Se for equipamento do tipo “self-contained” (Condensador e evaporador dentro da mesma máquina), a temperatura interna da fábrica é um limitante.
    • Espaço físico de instalação e infraestrutura disponível.
    • Alto custo de manutenção e instalação comparado ao sistema de ventilação.
    • Necessita de tratamento especial em seus componentes se instalado em ambiente de atmosfera agressiva
  • Expansão indireta:
    • Mesmas características do sistema de expansão direta, porém, podendo ter custo de implantação mais elevado.
    • Depende da disponibilidade de água gelada no empreendimento.
    • Requer mais atenção na montagem dos componentes do sistema hidráulico para evitar vazamento de água gelada no quadro.

Saiba mais no site apc.com!

 

Fonte Figuras 

Tags: , , , , , ,

Conversa

  • joão marcelino

    1 ano ago

    boa tarde,

    gostaria de receber o e-mail de compras para que possa ser enviado uma apresentação.

    att

    Responder

Adicione um comentário

Todos os campos são obrigatórios.

Your browser is out of date and has known security issues.

It also may not display all features of this website or other websites.

Please upgrade your browser to access all of the features of this website.

Latest version for Google Chrome, Mozilla Firefox or Microsoft Edgeis recommended for optimal functionality.