O Brasil ainda tem muito para crescer em data centers

Reduzir o consumo de energia é, hoje, um dos grandes desafios de gestão nos data centers no mundo e, claro, aqui no Brasil onde o insumo é elevado e sofre com a ação da natureza.

A Schneider Electric trouxe para o Brasil a solução EcoStruxure para que cada vez mais os data centers saibam lidar com grandes volumes de dados. Há uma demanda que não para de crescer com a Internet das Coisas. A plataforma EcoStruxure é aberta, interoperável e tem integração com os objetos conectados.


Com oito fábricas no país, sendo duas dedicadas à Tecnologia da Informação – Fortaleza e Porto Alegre – em especial para a produção de nobreaks, advindos da compra da APC, realizada há 10 anos e de religadores – a Schneider Electric é taxativa: o Brasil ainda tem muito por crescer no mercado de data center. Está tudo muito concentrado na região Sudeste. Agora, com os cabos submarinos, o Nordeste ganha visibilidade. E há muita demanda. Há empresas que não querem ter infraestrutura própria, mas não têm data centers para atender também.

Um data center segue sendo uma grande caixa-preta onde os custos se avolumam. Eficiência de energia é crucial e é isso que estamos oferecendo com equipamentos menores. Eles cortam o consumo de energia e reduzem a latência. Dados de mercado apontam que o mercado de pequenos data centers vai pular dos US$ 2.67 bilhões, em 2017, para US$ 8.47 bilhões, em 2022.

Outra área significativa para os planos de negócios da Schneider Electric no Brasil é a automação predial. Esse é um trabalho que está acontecendo. Posso dizer que o mercado de TIC representa pelo menos 20% da receita total da empresa. É um segmento que ainda podemos explorar, especialmente aqui no país.

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