A CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica registra de 100 a 120 migrações de clientes para o Mercado Livre de Energia todo mês, com um total de mais de 2.262 consumidores registrados. Só nos últimos seis meses, a adesão ao mercado de curto prazo cresceu cerca de 24%.
O presidente da CCEE, Rui Altieri, diz que o movimento de saída dos consumidores do mercado cativo para o mercado livre de energia é natural. Mas ele alerta sobre como essa migração tem ocorrido, principalmente com a aceleração desse movimento a partir do segundo semestre de 2015.
De fato, a migração em massa era esperada e representa uma boa oportunidades de negócios para várias empresas do setor. Mas esse crescimento também está trazendo vários desafios, pois várias empresas não têm profissionais ou estrutura para a migração e encontram dificuldade no processo.
Por isso, a CCEE está buscando ferramentas mais sofisticadas e alternativas para facilitar a migração e a negociação de pacotes de energia.
Uma delas seria a figura do comercializador varejista, que agregaria pequenas cargas de energia sob sua responsabilidade, viabilizando os negócios dos consumidores especiais, com demanda entre 500 kW e 3 MW. No entanto, essa opção ainda não deslanchou.
Com apenas 15 anos de existência no Brasil, o mercado livre já é responsável por 25% do consumo do país. E atualmente, a energia no mercado livre de energia [PLD] está, em média, 30% menor do que as tarifas do mercado regulado.
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