Recentemente, eu me reuni com Andre Rouyer, da Industry and Alliances for The Green Grid, ao visitar a Data Centres Europe. Eu pedi para ele me colocar a par de algumas notícias sobre o que vem acontecendo recentemente na Green Grid. Andre me disse que a The Green Grid mudou sua visão de analisar primariamente a eficiência energética dos data centers para a análise do uso da energia ao longo das fases de projeto, operações e reciclagem do ciclo de vida dos data centers. Andre disse: “É bom analisar a energia, porque ela faz parte do futuro, mas também precisamos analisar a água e as emissões de carbono, pois algumas vezes você pode melhorar a eficiência energética, mas ao mesmo tempo aumentar o consumo de água. Assim, a Green Grid ampliou o seu escopo e atualmente analisa a eficiência dos recursos em todo o ciclo de vida do data center, incluindo o carbono e a água”.
Andre também me disse que a The Green Grid está tomando medidas para reforçar a sua presença nos comitês de normalização europeus. É essencial que, sejam quais forem os insights que suas pesquisas fornecerem, eles sejam incorporados às normas de trabalho reais, tais como as normas IEC ou normas ISO. A The Green Grid também começou a aumentar a sua presença nos dois novos grupos que foram iniciados em 2012. O primeiro é oSC 39, um grupo que está focado na “Padronização relacionada com a interseção da eficiência de recursos e TI, que suporta os aspectos do desenvolvimento, aplicação, operação e gestão economicamente e ambientalmente viáveis”. Ou, como Andre coloca, “métricas padronizadas para data centers”.
O outro é um grupo de coalizão em data centers verdes, um grupo europeu conjunto incluindo CEN, CENELEC e ETSI trabalhando com a The Green Grid (e que é presidida por M. Rouyer) para avaliar o que está sendo usado atualmente e padronizar todas essas métricas.
Encerrei a conversa perguntando a Andre se as notícias da Green Grid ainda atraíam um grande interesse dos proprietários e operadores de data centers. Ele respondeu: “Sim, claro, eles estão ansiosos para saber para onde estamos caminhando, e sempre há preocupações sobre uma futura taxação sobre emissões de carbono. Eles querem se antecipar e preparar para essa eventualidade. Tendo em mente o meu envolvimento na Comissão Europeia, não vejo isso ocorrendo no futuro próximo. Talvez esse assunto esteja pendente, mas não os prevejo surgindo nos próximos dois ou três anos”.
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