Lembra-se das Vuvuzelas da Copa do Mundo da África do Sul 2010? Aqueles longos tubos de plástico que emitiam um som tão ensurdecedor que as redes tiveram de ajustar o som de suas transmissões por causa de reclamações dos espectadores? Para mim e muitos outros fãs casuais do futebol, aquelas cornetas representaram a imagem que ficou daquela Copa do Mundo…a Copa do Mundo da Vuvuzela.
A Copa do Mundo do Brasil 2014 pode ser a Copa do Mundo Conectada? A Copa do Mundo da “Internet das Coisas”? Da capacidade de rastrear a bola com precisão de milímetros, para verificar se ela de fato cruzou a linha do gol, a exoesqueletos controlados pela mente, que ajudou um jovem paraplégico a andar e abrir a cerimônia, ela certamente está sendo moldada para ser exatamente isso.
São outras aplicações conectadas, apenas para citar algumas:
- Não há mais os “conferidores de ingressos”, uma vez que as catracas são automatizadas.
- A iRobot forneceu robôs de segurança controlados remotamente.
- A seleção italiana forneceu a seus jogadores um cartão similar a um cartão de banco, oferecendo tudo o que eles precisam saber sobre o torneio, desde estratégias a palestras motivacionais.
Até mesmo os técnicos das equipes estão conectados, uma vez que muitos jogadores estão usando dispositivos em suas coxas para que o staff possa determinar o seu nível de hidratação, sua força muscular e até mesmo o seu nível de motivação.
Evidentemente, conectar pessoas e dispositivos fez parte do DNA dessa Copa do Mundo desde antes do seu início.
Para muitas pessoas tecnológicas como eu, é sempre empolgante ver as maneiras novas e exclusivas nas quais a tecnologia é implementada no mundo e, grandes eventos como a Copa do Mundo, são muitas vezes exposições exatas dessas coisas… especialmente se são utilizadas para fazer com que as pessoas parem de usar as Vuvuzelas.
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