Há dez anos, quem imaginaria uma vida movida pelo digital? Quem poderia prever uma mudança significativa nos meios de transporte com a chegada dos aplicativos? E quem se arriscaria a dizer que a televisão como conhecíamos estava chegando ao fim? Nascida em um passado não tão distante assim, a transformação digital, mais do que uma força tecnológica, é uma realidade; é um estilo de vida. E, enviesada em várias frentes, molda não só a forma como vivemos, mas como operamos.
Trazendo para o quesito industrial, as possibilidades são inúmeras. Hoje, por exemplo, já existe a Internet Industrial das Coisas (IIoT), os softwares de análises, o poder de conectar o chão de fábrica e o analítico. Seguindo nessa linha, por que, então, não aproveitar todo esse avanço para melhorar a experiência final do cliente? Se você está se perguntando como, a resposta é simples: por meio da disponibilidade.
No segmento de saúde, por exemplo, uma tendência que tem ganhado cada vez mais peso e se beneficia principalmente do avanço do digital é a telemedicina: pacientes em áreas remotas podem ter acesso a consultas médicas por meio de dispositivos digitais. Isso evita o deslocamento do paciente (em casos simples) até um centro urbano, diminui filas em hospitais e ainda auxilia médicos que precisam de apoio remoto.
Já no segmento educacional, instituições de ensino e alunos têm ganhado com a transformação digital. Isso porque com o poder de conectividade, cada vez mais pessoas desfrutam de cursos de Ensino à Distância (EAD) para complementar a formação e, assim, o que antes era um sonho distante agora está ao alcance de milhares de brasileiros que vivem em áreas afastadas das grandes metrópoles, onde geralmente se concentram as maiores instituições de ensino do país. E não para por aí. O EAD também favorece quem tem uma rotina atribulada, permitindo que o estudante acesse aulas no horário que preferir.
A principal tecnologia que tem permitido que tudo isso aconteça é a Edge Computing (computação de borda). A Edge permite que os dados sejam processados e armazenados em um servidor localizado no mesmo espaço onde foram gerados, evitando problemas de latência – termo utilizado para descrever o período em que os dados processados vão até a nuvem e voltam para o dispositivo, podendo gerar lentidão. A Edge Computing é o que garante a disponibilidade dos serviços digitais. É o que evita a queda da transmissão. É o que traz qualidade para a aula online, para a consulta ou até para a série que você está maratonando.
E para manter a Edge em funcionamento, é preciso dispor de energia elétrica limpa e segura. Afinal, o acesso à energia é um direito básico de vida e o acesso à tecnologia também.
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