À medida que a transformação digital se desdobra em todo o mundo, uma nova realidade está surgindo: os ganhos de produtividade da digitalização dependem da energia elétrica limpa e confiável. Como toda a energia de computação é alimentada por eletricidade, a estabilidade da infraestrutura de energia que gera, transmite e distribui essa eletricidade tem um impacto direto na continuidade dos negócios. Como até mesmo o mais simples dos dispositivos é equipado com microprocessadores, o crescimento da inteligência do dispositivo aumenta a demanda por energia limpa e infraestrutura elétrica capaz de suportar essa maior conectividade. De fato, projeta-se que a tecnologia da informação (TI) terá o dobro do impacto sobre o consumo de energia que os veículos elétricos em *2035, o que também quadruplicará seu valor absoluto de consumo.
Por conta desse rápido crescimento, os provedores de soluções de TI precisam oferecer mais do que apenas sistemas de TI em suas soluções – eles precisam fornecer componentes de potência e energia modernizados. Em outras palavras, não é apenas o TI que aguarda a transformação; atualizações de equipamentos de energia críticos também devem acontecer. Essa transformação dupla não só oferece aos usuários finais maior confiabilidade e disponibilidade, como também fornece às empresas que vendem em mercados intensivos em TI novas oportunidades de geração de receita. Neste post, explicarei como a energia e as atualizações de TI funcionam juntas para impulsionar a transformação digital e os ganhos de produtividade.
Como a energia limpa guia o tempo de atividade da tecnologia de Egde
A ascensão da Edge Computing influencia a relação entre energia e TI de duas maneiras importantes. Primeiro, conforme as redes estabelecidas adotam cada vez mais dispositivos conectados, resultando em volumes maiores de tráfego IP, a infraestrutura de energia que o acompanha precisará crescer para sustentar o aumento dos volumes de dados que viajam de um lado para o outro. Em segundo lugar, como os nós finais dessas redes (os locais onde ocorrem o Edge Computing) exigem mais capacidade de computação, uma infraestrutura de energia estável se torna crítica para sustentar o tempo de atividade do sistema de TI e a continuidade dos negócios.
Como as empresas podem suportar adequadamente esse novo ambiente de TI disperso? A maioria das lojas de varejo, por exemplo, não possuem especialistas em TI no site para gerenciar esses sistemas. A solução é o gerenciamento e monitoramento remotos que permitem uma abordagem preventiva à manutenção. Dessa maneira, a confiabilidade e a eficiência dos sistemas podem ser asseguradas sem a necessidade de investir em conhecimento técnico on-site dispendioso. A chave para o suporte remoto efetivo é uma estrutura de gerenciamento simplificada.
Aplicando uma estrutura que aborde tanto TI quanto energia
À medida que aumenta a complexidade de sistemas integrados nos bastidores, é essencial estabelecer uma estrutura que simplifique a experiência do usuário final e ofereça suporte a vínculos entre as camadas de produtos, Edge Control, aplicativos e análises. Além dos sistemas de TI de suporte, essa estrutura também deve levar em conta os sistemas de energia que permitem que essas camadas interajam de maneira cibernética segura.
Para atender a essas necessidades, a Schneider Electric™ desenvolveu uma arquitetura EcoStruxure™ que oferece uma plataforma aberta para parceiros e usuários finais para que eles possam desenvolver e integrar soluções digitais. O EcoStruxure prioriza a abertura e a simplicidade, permitindo que os provedores de soluções de TI ofereçam suporte a implantações de Edge Computing que atendem a novos mercados de tecnologia de operações (OT) em locais industriais e edifícios.
Essa arquitetura torna mais fácil para o ecossistema de parceiros e fornecedores trabalhar juntos para atender aos requisitos exclusivos do cliente. Por exemplo, a Schneider Electric faz parceria com a Hewlett Packard Enterprise para fornecer soluções de micro data center que podem executar gerenciamento de infraestrutura de data center baseado em nuvem (DCIM). Usando o DCIM, os clientes com soluções de Edge podem agilizar o suporte de provedores de serviços e fornecedores que gerenciam infraestrutura física, software de aplicativos e equipamentos de TI. Juntas, essas soluções ajudarão a cumprir a promessa de uma experiência de gerenciamento de borda “apagada”, em que nenhuma experiência no local é necessária.
Simplicidade e economia de tempo resultam em novos ganhos de produtividade
Graças aos avanços na digitalização, o Edge Computing está se tornando muito mais gerenciável e acessível. Agora é possível atualizar centenas de micro data centers executando aplicativos de Edge em campo por meio de um comando simples que é implantado uma vez na nuvem, em vez de centenas de vezes localmente nos sites. Sob um sistema de monitoramento sofisticado, o gerente de sistemas conhece a localização, a configuração específica e a integridade do sistema de cada micro data center. Em alguns casos, o sistema de gerenciamento até recomendará um curso de ação e gerará tickets de serviço para um provedor de serviços gerenciados local (Managed Service Provider).
Os aplicativos Edge, juntamente com a infra-estrutura física de TI e OT, são projetados para fornecer à equipe local descentralizada o poder e a inteligência para responder mais rapidamente e tomar melhores decisões, gerando assim a lucratividade corporativa. Para muitos de nossos revendedores de negócios de TI, integradores e MSPs, o tempo investido na venda em uma nova oportunidade de ponta pode agora abordar vários níveis acima e além da simples venda de um servidor. Um data center totalmente conectado à nuvem e totalmente integrado também pode ser proposto como uma solução. Isso inclui soluções pré-configuradas, pré-testadas e pré-integradas que oferecem computação hiperconvergente, software de operações, monitoramento remoto, distribuição de energia e proteção de energia – tudo em um rack seguro.
A transformação digital está mudando a maneira como todos nós conduzimos negócios. As empresas que reconhecem o elo crítico entre energia e infraestrutura de TI irão prosperar como resultado de maior eficiência, menor tempo de inatividade e maior produtividade.
* Pesquisa da Schneider Electric
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